segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Prefácio


Representam para mim, queridos colegas, vossos escritos, uma preciosidade que com carinho saberei guardar nêste Relicário. E quando a mocidade já longe de vós estiver, poderei reabri-lo e reviver nossas jóias.

A recordação me fará viver no real quando, minha fôr mais que um sonho.

Sinceramente agradecida...

Wenceslau Bráz, 1º de maio de 1964


Esse texto foi escrito pela minha mãe quando ela tinha 15 anos, na primeira página do seu relicário (quase um formspring daquela época). Nas páginas seguintes, seu amiguinhos da escola deixaram suas mensagens, com uma linguagem tão parecida quanto esta que você acabou de ler e com uma grafia que poderia ser facilmente confundida com as fontes usadas em convites de casamento.

Ao ler os textos daquela época é praticamente impossível não fazer o comparativo com o que os adolescentes de hoje escrevem. E até mesmo com os meus próprios textos ou de todos os blogs que visito com frequência. Em que momento, de 1964 até 2010, toda essa poesia e esse romatismo se perdeu? Qual geração resolveu abolir o vós e a mesóclise da escrita?

Não faço parte da galera saudosista que acha que antigamente tudo era melhor, mas vai dizer que não é bem mais gostoso de ler uma poesia bem rebuscada do ki um TeXtO iscrito di um jeito ki ngn intendi?

Apesar de ser fã da tecnologia e de todas as facilidades que ela nos proporciona, acho que estou preferindo a poesia da minha vida...

2 comentários:

xiquexique disse...

o meu comentario è esse:
Pra vocè
que transforma o espacio
que ferma o tempo quando se deita
e
deixa ser tempo o tempo
so quando se acorda
Que me fiz amar a
distancia
Porquè a distancia è o pensamento de vocè
Pra vocè
que è da
minha mesma essencia
Que è tao differente mas tao similar
Pra vocè
Que
deixa se amar por as suas qualidades
Mas que deixa se amar mais por os
seus defeitos
Pra vocè
Que nao briga nunca
Pra vocè
Què è a unica que
me ama por como eu sou
e sem querer nada para tras
Pra vocè
que mais è
longe de mim mais està perta
pra voçè
que è a otra metade do meu
coracao
e que da senso a o meu viver
Pra vocè
Que pode chorar e rir no
mesmo tempo
Pra vocè
Què è a beleza da beleza
mas nao na opiniao do
seu espelho..
e na sua.
Pra vocè
Que pode transormar um dia de chuva em um
dia de sol
So com um sorriso
Pra vocè, e pra a maravilha que vocè è,
eu
do o meu amor e a minha devocao
Que è todo que eu tenho,
e a minha mao
pra te sustentar
Os meus olhos pra ver e os meus pes pra caminar
Tambem
se vocè nao gosta
Pra Vocè
Meu anjo,
pra vocè
que è a melhor parte de
mim,
que è meu inicio e
espero
serà meu fim

poesia nao acabou..tà aì..è sò procurar melhor...
beijinhos

Thais disse...

Que lindo, xuxu!! Eu sei que na sua vida nunca falta poesia!