quarta-feira, 18 de março de 2009
About the true love
Sempre achei que cada pessoa fosse única. Aliás, continuo achando. Mas ao mesmo tempo me impressiono como, paradoxalmente, as pessoas são tão parecidas, com anseios e desejos idênticos e, ao mesmo tempo, opostos.
Explico.
Sempre fui fã de séries de TV. No final da adolescência, esperava ansiosamente pelo domingo, afinal era o dia da reprise de todas as séries do Canal Sony. Uma melhor que a outra. Para mim, simplesmente imperdível.
O tempo foi passando e junto com ele vieram as responsabilidades e as mudanças. A programação da Sony já não era mais a mesma, as minhas preferências também não. Com a TV a cabo extinta da minha vida, atualmente baixo ou empresto as séries conforme a indicação dos amigos ou de acordo com os meus “vícios” antigos.
Minha mais nova fixação é o seriado How I met your mother (indicação da Fran). Leve, divertido e com um tom de realidade ainda maior para mim, já que uma das protagonistas é uma jornalista que, nos primeiros episódios tem um emprego falido e ridicularizado (ring a bell?), mas mesmo assim sonha em ser âncora do telejornal e viver uma vida de aventuras, sem muito planejamento e vivendo em diversos países (ding dong).
Pois bem, toda esta “breve” contextualização para a minha reflexão depois de assistir o último episódio da segunda temporada.
Robbin, a jornalista, namora um cara normal, que quer casar logo e ter filhos. Ele já tem tudo planejado e já está tudo certo, só falta encontrar a mulher da vida dele, que ao que tudo indica seria a jornalista, se não fosse por um mero detalhe: ela não quer casar e ter filhos. Pelo menos não agora (is that bell still ringing?). Ela quer descobrir o mundo. E quem sabe morar na Argentina (que parece um lugar muito longe e desconhecido - para os americanos). Ou trabalhar em Paris, Tókio. Nem ela sabe ao certo que mundo é esse que ela tanto sonha em explorar e se aventurar, mas ela sabe o que não quer. Casar. E pensar aonde vai aquele espelho, o que vai fazer para o almoço amanhã, quando vai ter filhos (ou se vai ter filhos), qual o melhor lugar para um jantar a dois. Mas o amor dos dois é verdadeiro. Eles se dão bem, divertem-se juntos e parecem ter a mesma opinião em diversos temas, exceto quando o assunto é o futuro do relacionamento (can somebody please stop ringing that?).
No final do episódio eles anunciam o término do namoro. Por mais triste que pareça, ambos parecem estar satisfeitos com a situação. Continuam amigos, frequentando o mesmo bar e tendo a mesma rede de relacionamentos. Mas não estão mais juntos.
É, estou ansiosa para saber como termina a história dessa tal jornalista.
(is it that bell again?)
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4 comentários:
Ai, ai amada...Tirando que seu emprego não é falido...A vida imita arte...E vice versa.
Amiga, acho que vou passar na locadora hj... ;)
Tô aqui tirando o atraso - Very nice, mensagem sublinear ótima.
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