quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Meu pai, meu herói

No gtalk, com meu pai:

Claudio diz: “Peguei sua mãe no flagra”


Thais diz: “Como assim, daddy??”


Claudio diz:“Cheguei em casa e ela estava no sofá, com uma pessoa fazendo massagem nas costas dela”


Thais diz: O.O E quem era essa pessoa???


Claudio diz: “Calma! Ela tinha dado um mau jeito nas costas e chamou a faxineira! Acho que ela pode processar sua mãe por abuso de poder”



Sério, como não amar uma pessoa dessas?? (L)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Prefácio


Representam para mim, queridos colegas, vossos escritos, uma preciosidade que com carinho saberei guardar nêste Relicário. E quando a mocidade já longe de vós estiver, poderei reabri-lo e reviver nossas jóias.

A recordação me fará viver no real quando, minha fôr mais que um sonho.

Sinceramente agradecida...

Wenceslau Bráz, 1º de maio de 1964


Esse texto foi escrito pela minha mãe quando ela tinha 15 anos, na primeira página do seu relicário (quase um formspring daquela época). Nas páginas seguintes, seu amiguinhos da escola deixaram suas mensagens, com uma linguagem tão parecida quanto esta que você acabou de ler e com uma grafia que poderia ser facilmente confundida com as fontes usadas em convites de casamento.

Ao ler os textos daquela época é praticamente impossível não fazer o comparativo com o que os adolescentes de hoje escrevem. E até mesmo com os meus próprios textos ou de todos os blogs que visito com frequência. Em que momento, de 1964 até 2010, toda essa poesia e esse romatismo se perdeu? Qual geração resolveu abolir o vós e a mesóclise da escrita?

Não faço parte da galera saudosista que acha que antigamente tudo era melhor, mas vai dizer que não é bem mais gostoso de ler uma poesia bem rebuscada do ki um TeXtO iscrito di um jeito ki ngn intendi?

Apesar de ser fã da tecnologia e de todas as facilidades que ela nos proporciona, acho que estou preferindo a poesia da minha vida...