domingo, 21 de junho de 2009
À espera do verão...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
No news is good news...
Não sou uma pessoa muito família. Nunca fui. Talvez porque desde criança vivi mudando de cidade em cidade e cada vez para mais longe de tios, primos e avós. Apesar da pouca convivência com toda a parentada durante a minha infância, desde que mudei para cá e agora moramos perto, consequentemente, nos aproximamos, mas nem por isso aumentamos o nosso convívio. Claro que em celebrações importantes, como aniversários, formaturas e dia das mães estamos sempre reunidos, mas aquela convivência diária não existe. Não porque a gente não se ama e não se dá bem, MUITO pelo contrário, mas acho que é comodismo ou costume mesmo, quem sabe é até uma tradição familiar.
Hoje tive uma prova disso. No meio da manhã, meu celular toca e o identificador de chamadas denuncia: Tia Odete. Meu primeiro pensamento foi: “nossa, que legal” e logo em seguida mudou para “Meudeus, o que será que aconteceu?”. E de fato aconteceu. Nada grave (espero!), mas me fez pensar porque ligações entre a nossa família não podem ser corriqueiras e normais. Esses dias percebi que tinha uma grande novidade e que só contei para a minha vó quando já nem era tão novidade e nem tão grande assim.
À tarde, também hoje, novamente meu celular tocou, mas dessa vez o identificador de chamadas não ajudou, “desconhecido”. Sempre tenho receio de atender essas ligações, mas num impulso atendi. E uma voz longínqua e estrangeira denunciou sua origem: Itália. Era meu cunhado querendo saber notícias da família e se estava tudo bem (a notícia de que algo aconteceu também já tinha chegado por lá).
A conclusão disso tudo é que, essa tecnologia que se tornou corriqueira atualmente, email, skype, orkut, twitter e por aí vai, ajuda, mas não chega aos pés de uma boa conversa ao telefone ou, ainda melhor, uma agradável visita no fim da tarde.
E é isso que vou fazer. Sair do trabalho e dar um oi na casa da família! Fui!