segunda-feira, 28 de abril de 2008

Hoje é segunda-feira!

O típico dia de começos e recomeços. E hoje tenho três coisas para começar: estudos, academia e resolver pendência trabalhistas (long story).

Resolvi fazer tudo hoje porque sou sim uma típica brasileira que deixo para começar na segunda-feira, só para ainda ter o fim de semana sem se preocupar com as obrigadações semanais!

Então deixo aqui o compromisso...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sentimentos inexplicáveis



As emoções dentro de mim sempre foram muito fortes. Mas hoje em especial reflito sobre duas emoções que, ultimamente, tomam conta de mim com maior frequência: a irritação e a sensibilidade.

A sensibilidade não é novidade. Sou uma pessoa sensível e sempre fui. Quando criança era só alguém levantar a voz comigo que meus olhos já se enchiam de lágrimas. E até hoje não mudei muito. Aprendi a conviver com esse sentimento, mas choro, e choro mesmo! Existem pessoas que têm o dom de me fazer chorar, não porque me deixam tristes, mas porque me emociono com toda e qualquer manisfestação de amor e carinho. Controlar esse sentimento não é fácil, quando menos espero meus olhos já estão cheio de lágirmas ou tenho um nó na garganta. Há alguns dias me espantei comigo mesma. Estou acostumada a chorar em filmes, novelas, seriados e até em algumas propagandas! Apresentação de crianças, temas emocionantes, palavras que tocam... mas nunca tinha me visto chorar por ver uma linda apresentação de... patinação! Pois é, essa nem eu entendi, mas me emocionei de verdade. Talvez seja uma mescla de sentimentos, lembranças e vontades que tomaram conta de mim naquele momento e senti uma lágrima rolando no meu rosto. Mas tudo bem, já me aceitei como uma pessoa chorona! Mas irritada... ainda não!

Não sei bem ao certo como que a irritação surgiu dentro de mim. Não quero procurar culpados, mas acho que descobri como esse sentimento funciona há quase seis anos quando conheci uma pessoa que se irrita com uma certa facilidade. Ao longo do tempo, ele foi se irritando menos (não que não se irrite mais, longe disso!) e eu fui conhecendo esse sentimento e agora sinto que às vezes ele toma conta de mim. Ficar sentada no banco do passageiro, não conseguir pôr em prática aquilo que planejei (apesar de o último post dizer que planejar não é necessário, nem sempre é possível fugir!), comentários desnecessários, aulas infames, pessoas lerdas, o trânsito, crianças berrando, barulhos com a boca... aaaah! Posso enumerar várias situações que me irritam, e nem sempre tomo as atitudes mais sábias quando estou irritada! Aliás, acho que nenhum sábio se irrita... Alguém consegue imaginar Gandi se irritando com o trânsito? Ou Buda irritadíssimo com alguém? Ou ainda Madre Teresa desesperada com o barulho das crianças gritando? Acho que não, né?!

É isso que estou tentando me tornar, uma pessoa sábia o suficiente para entender as limitações das pessoas e as diferentes personalidades com que convivo diariamente. Respirar fundo e acalmar o coração às vezes funciona, tentar me concentrar em alguma outra coisa que abstraia a situação que me irrita também pode ajudar, mas por favor, me ajude a ser sábia e não venha palitar seus dentes do meu lado!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Planejar... pra quê?

Ele planejou tudo. Da onde deveria sair, qual seria o melhor meio de transporte em cada cidade e país específicos, horários de partidas e chegadas. Mantinha um controle rígido do tempo gasto e do tempo necessário para cumprir cada trecho da sua aventura. Planejou até o que não era planejável, atrasos, mudanças de rotas e os mais variados imprevistos, tudo estava devidamente sob controle. Enquanto seus companheiros de aventura se desesperavam por conta de um ou outro fator que não tinham nem imaginado que iria acontecer, ele mantinha a calma e serenidade. Sabia que sempre há erros no planejamento, por isso os erros também tinham sido devidamente calculados. Parecia tudo sob controle, até quando não estava.

Depois de muitas peripércias, imprevistos, desesperos, um novo amor e, com certeza, muita história para contar, chegaram ao destino final. Mas, com cinco minutos de atraso, o suficiente para perder 20 mil libras. A decepção toma conta de todos que fizeram parte daqueles dias cheios de novidades. Não, não pode ser, depois de ter planejado tudo com tanta perfeição e ter se esforçado ao máximo para fazer tudo dar certo e certificar-se de que todos os companheiros estavam ilesos ao fim da loucura proposta, cinco minutos teriam acabado com o sonho de 80 dias?

Um único fator tinha sido deixado de lado... durante a viagem, ganharam um dia, por causa da mudança de fusos horários e só perceberam isso 10 minutos antes do prazo final estabelecido. Ufa! 20 mil libras ganhas e o esforço recompensado.

Moral da história: planejar pra quê, se o único fator que foi deixado de lado salvou a história?

terça-feira, 8 de abril de 2008

Sonhos....




Parece uma palavra tão simples: sonho. Um substantivo de duas sílabas, sem acento, não há gera dúvidas se é com "s", "dois esses" ou "ç", mas para mim é um substantivo abstrato. E bota abstrato nisso.

Por que sonhamos? Como e quando os sonhos se formam? Como eles aparecem de repente na nossa cabeça e elaboramos um plano para torná-los realidade? Tem alguém que não tem sonhos? É possível viver de sonhos? Ou será que engorda? Será que a sociedade em que vivemos influencia e muda nossos sonhos?

Às vezes penso quais seriam meus sonhos, meus desejos e ambições se vivêssemos há 50, 60 anos atrás... Tenho sonhos, muitos deles por sinal. Não demoro nem cinco minutos para pensar em pelo menos 10...

  1. Falar árabe
  2. Conhecer a França
  3. Casar e ter filhos
  4. Ser correspondente internacional
  5. Ter uma carreira de sucesso
  6. Ser feliz
  7. Dar a volta ao mundo
  8. Ser amiga da minha filha (tá, ou filho)
  9. Voltar à Bakersfield
  10. Ter uma casa na praia, ou melhor, morar na praia

O que seria diferente se estivéssemos em 1935 e eu tivesse 23 anos? O meu sonho seria ter um lindo enxoval e me preocuparia com as surpresas da noite de núpcias? Não, comum demais e previsível demais. Talvez estivesse preocupada em aprender uma nova receita para poder chamar minhas amigas e mostrá-las a exímia cozinheira e dona de casa que 'sou'. Do que viviam essas mulheres? Juro que tento entender, mas não tenho idéia de como passavam o dia. À espera do marido? Cozinhando, bordando, engomando.... será que esses eram mesmo os sonhos delas? E se ninguém nunca tivesse queimado um sutiã em praça pública? Será que esse seria meu sonho? Fazer a diferença ou ser uma esposa exemplar? Quem foi que disse que depois que algumas mulheres se revoltaram todas tinham que seguir os passos delas? Não sei quem disse, mas foram tantas vezes que disseram que, de uma década para a outra tornou-se comum ser mulher, e não mais esposa, ser batalhadora, e não mais caseira, sair à procura, e não mais esperar ser encontrada. E isso é ser contemporânea... saber de moda, arte, cultura, economia, política, saúde e educação. Acho que essa sou eu, eu tenha que ser eu.

Estou confusa hoje (acho que deu pra perceber, né?). Sei bem onde quero chegar, mas não sei como fazer para chegar lá. Qual o melhor caminho e como traçar esse caminho...? Sou imediatista sim! Quero aprender árabe e ser fluente logo, ter dinheiro para poder casar, ter um emprego milionário semana que vem, e no próximo ano dar a volta ao mundo. Mas o que fazer para realizar esses sonhos? Mudar de sonhos?

Dicas, sugestões ou comentários, por favor, manifestem-se!